O conceito de NEE passou a ser conhecido em 1978 a
partir da sua formulação no "Relatório Warnock", apresentado ao
parlamento do Reino Unido, pela Secretaria de Estado para a Educação e Ciência,
Secretaria do Estado para a Escócia e a Secretaria do Estado para o País de
Gales. Este relatório foi o resultado do 1º comité britânico constituído para
reavaliar o atendimento aos deficientes, presidido por Mary Warnock. As suas
conclusões demonstraram que 20% das crianças apresenta NEE em algum período da
sua vida escolar. A partir destes dados, o relatório propôs o conceito de NEE.
O conceito de NEE só foi adoptado e redefinido a
partir da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), passando a abranger todas as
crianças e jovens cujas necessidades envolvam deficiências ou dificuldades de
aprendizagem. Desse modo, passou a abranger tanto as crianças em desvantagem
como as chamadas sobre dotadas, bem como crianças de rua ou em situação de
risco, que trabalham, de populações remotas, pertencentes a minorias étnicas ou
culturais, e crianças desfavorecidas ou marginais, bem como as que apresentam
problemas de conduta ou de ordem emocional.
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